sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Mariza e Concha Buika | Pequenas Verdades
No meu deserto de água
Não havia luz para te olhar
Tive que roubar a lua
Para te poder iluminar
Quando iluminei o teu rostro
Quando iluminei o teu rostro
Fez-se dia no meu corpo
Enquanto eu te iluminava
Minha alma nascia de novo
São as pequenas verdades
São as pequenas verdades
As que guiam o meu caminho
Verdades brancas
Como a manhã
Que abre janela do nosso destino
Como o teu olhar
Quando tu me olhas
Como a tua lembrança
Depois de partires
É verdade que a sombra do ar me queima
É verdade que a sombra do ar me queima
É verdade que sem ti eu morro de pena
Misteriosa era tu boca
Misterioso mi lamento
Aün no se si nuestro amor de primavera
Fue verdad o sólo el sueño de cualquiera
Cuando la soledad regrese
Ciega de amor me iré a la muerte
Las verdades sólo existen
En rincones de la mente
Esas pequeñas verdades que guiaron mi camino
Verdades blancas como la mañana
Que abre la ventana de nuestro destino
Como tu miradacuando tu me miras
Como tu recuerdo
cuando ya te has ido
Es verdad que la sombra del aire me quema
Es verdad que la sombra del aire me quema
Ay es verdad que sin ti yo me muero de pena
Compositor: Javier Limón
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
Para um amigo | António Ramos Rosa
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Tom Waits diz Charles Bukowski: "The Laughing Heart"
The Laughing Heart
Your life is your life
don't let it be clubbed
into dank submission.
Be on the watch.
There are ways out.
There is a light somewhere.
It may not be much light
but it beats the darkness.
Be on the watch.
The gods will offer you chances.
Know them.
Take them.
You can't beat death
but you can beat death in life,
sometimes.
And the more often you learn to do it,
the more light there will be.
Your life is your life.
Know it while you have it.
You are marvelous
the gods wait to delight
in you.
Charles Bukowski
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Um outro poema de amor | Nuno Júdice
Um outro poema de amor
No fundo, as relações entre mim e ti
cabem na palma da mão:
onde o teu corpo se esconde e
de onde,
quando sopro por entre os dedos,
foge como fumo
um pequeno pássaro,
ou um simples segredo
que guardávamos para a noite.
Nuno Júdice
No fundo, as relações entre mim e ti
cabem na palma da mão:
onde o teu corpo se esconde e
de onde,
quando sopro por entre os dedos,
foge como fumo
um pequeno pássaro,
ou um simples segredo
que guardávamos para a noite.
Nuno Júdice
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Urbano Tavares Rodrigues | Primavera
Primavera
A Primavera vem dançando
com os seus dedos de mistério e turquesa
Vem vestida de meio dia e vem valsando
entre os braços dum vento sem firmeza
Nu como a água o teu corpo quieto e ausente
Só este inquieto esvoaçar do teu sorriso
Loiro o rosto o olhar não sei se mente
se de tão negro e parado é um aviso
do destino que me fixa finalmente
Ai, a Primavera vai passando
com os seus dedos de mistério e de turquesa
Segue Primavera vai cantando
Que será do nosso amor nesta praia de incerteza
A Primavera vem dançando
com os seus dedos de mistério e turquesa
Vem vestida de meio dia e vem valsando
entre os braços dum vento sem firmeza
Nu como a água o teu corpo quieto e ausente
Só este inquieto esvoaçar do teu sorriso
Loiro o rosto o olhar não sei se mente
se de tão negro e parado é um aviso
do destino que me fixa finalmente
Ai, a Primavera vai passando
com os seus dedos de mistério e de turquesa
Segue Primavera vai cantando
Que será do nosso amor nesta praia de incerteza
Urbano Tavares Rodrigues
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
ÍCARO | Adriana Queiroz e Luanda Cozetti
ÍCARO de Pedro Jóia. Do álbum Ariadne de Adriana Queiroz
Sonhou que voava
num céu tão alto
para lá do azul
tinha asas de aventura, ilusão
Foi sem muito jeito
encheu o peito
saltou no azul
deixou lá em baixo o medo
junto ao chão
Quem te disse
que era esse lugar feito para ti
pássaro sem asas
de um sonho proibido
Mas se tu voares
para esse lugar
sabe que eu também vou junto
leva-me contigo
Ícaro alado,
quem te derrubou?
Com asas de cera
ave que não era
foi um sol ardente
que ninguém imaginou
Nota: a forma de apresentar o poema, assim como a respetiva pontuação foi feita pela editora deste blogue.
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