domingo, 27 de abril de 2014

The great gig in the sky | Pink Floyd




The Great gig in the sky, instrumental vocal da cantora Clare Terry. Do álbum Dark Side of the Moon, Pink Floyd, 1973

Eunice Muñoz e Pedro Lamares | Ruy Belo e Alberto Caeiro




quinta-feira, 24 de abril de 2014

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Eu sei que a vida tem pressa, eu sei, eu sei ... | Mariza



O tempo não para

Eu sei que a vida tem pressa
Que tudo aconteça sem que a gente peça
Eu sei, Eu sei
Que o tempo não para
O tempo é coisa rara
E a gente só repara quando ela já passou

Não sei, se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo
Que me dê mais tempo, para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui.

Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade

Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar para ti

Não sei, se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo
Que me dê mais tempo, para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui.

Não sei, se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo
Que me dê mais tempo, para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui.

Música e letra de Miguel Gameiro

domingo, 20 de abril de 2014

Coincidência por Pedro Lamares

Especialmente para quem gosta de passar por aqui.



Poemas de Maria Teresa Horta, António Ramos Rosa, Sophia de Mello Breyner, Emanuel Félix, Mário Cesariny e Alberto Caeiro.

sábado, 19 de abril de 2014

Dias (quase) perfeitos!

Momentos ou instantes felizes, muitas vezes com a música como companhia. E não só, claro! De qualquer modo, inesquecíveis ...

Si por un instante Dios se olvidara de que soy una marioneta de trapo ...




LA MARIONETA de Gabriel Garcia Marquez

Si por un instante Dios se olvidara
de que soy una marioneta de trapo
y me regalara un trozo de vida,
posiblemente no diría todo lo que pienso,
pero en definitiva pensaría todo lo que digo.

Daría valor a las cosas, no por lo que valen,
sino por lo que significan.
Dormiría poco, soñaría más,
entiendo que por cada minuto que cerramos los ojos,
perdemos sesenta segundos de luz.

Andaría cuando los demás se detienen,
Despertaría cuando los demás duermen.
Escucharía cuando los demás hablan,
y cómo disfrutaría de un buen helado de chocolate.

Si Dios me obsequiara un trozo de vida,
Vestiría sencillo, me tiraría de bruces al sol,
dejando descubierto, no solamente mi cuerpo sino mi alma.
Dios mío, si yo tuviera un corazón,
escribiría mi odio sobre hielo,
y esperaría a que saliera el sol.

Pintaría con un sueño de Van Gogh
sobre las estrellas un poema de Benedetti,
y una canción de Serrat sería la serenata
que les ofrecería a la luna.

Regaría con lágrimas las rosas,
para sentir el dolor de sus espinas,
y el encarnado beso de sus pétalo...
Dios mío, si yo tuviera un trozo de vida...

No dejaría pasar un solo día
sin decirle a la gente que quiero, que la quiero.
Convencería a cada mujer u hombre de que son mis favoritos
y viviría enamorado del amor.

A los hombres les probaría cuán equivocados están,
al pensar que dejan de enamorarse cuando envejecen,
sin saber que envejecen cuando dejan de enamorarse.
A un niño le daría alas,
pero le dejaría que él solo aprendiese a volar.

A los viejos les enseñaría que la muerte
no llega con la vejez sino con el olvido.
Tantas cosas he aprendido de ustedes, los hombres
He aprendido que todo el mundo quiere vivir
en la cima de la montaña,
Sin saber que la verdadera felicidad está
en la forma de subir la escarpada.

He aprendido que cuando un recién nacido
aprieta con su pequeño puño,
por vez primera, el dedo de su padre,
lo tiene atrapado por siempre.

He aprendido que un hombre
sólo tiene derecho a mirar a otro hacia abajo,
cuando ha de ayudarle a levantarse.
Son tantas cosas las que he podido aprender de ustedes,
pero realmente de mucho no habrán de servir,
porque cuando me guarden dentro de esa maleta,
infelizmente me estaré muriendo.


domingo, 13 de abril de 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Se te quiseres perder ... Vai sempre em frente! | José Luis Peixoto




Marraquexe de José Luís Peixoto, dito pelo próprio.

O caminho é simples
Avança pelos pensamentos do cego mais antigo da praça
Lá ao fundo
Continua  pela voz que se estende a partir da mesquita
Chegarás a um  muro branco onde está sempre sol

Aproveita esse descanso
Imagina um chá de menta
Não terás que esperar muito
Quando passar uma menina de lenço azul
Segue-a por três  ruas
Depois fecha os olhos e tenta distinguir o perfume do jasmim

Acredita na aragem
Ao chegares a porta estará aberta
Se te perguntarem quanto estás disposto a pagar
Começa por oferecer um sopro
A primeira oferta é sempre insuficiente
Por isso vão pedir-te o silêncio
Tu sabes que não lhes podes dar o silêncio
Eles também sabem.
Propõe-lhes uma palavra qualquer, pouco usada
Eles vão querer uma palavra única.

Não importa o tempo
Não importa o tempo

Pagarás com um gesto ou com uma nota de baixo valor
Depois do sorriso que estava guardado para a despedida
Se quiseres regressar só tens de fazer o caminho inverso

É simples:
perfume de jasmim,
menina de lenço azul
voz da mesquita
pensamentos do cego

Se te quiseres perder também é simples ... vai sempre em frente!

Nota: Por não ter encontrado a transcrição deste poema, ousei esta apresentação gráfica. Espero não ter "corrompido" o(s) seu(s) significado(s).

Seja o que for que sirva para iluminar ... | Pedro Abrunhosa



Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.
Enquanto não há amanhã,
Ilumina-me, Ilumina-me.

Ilumina-me de Pedro Abrunhosa

quarta-feira, 2 de abril de 2014