Para ti
Meu amor
Levanto a voz
No silêncio
Desta solidão em que me encontro
Sei que gostas de ouvir
A minha voz
Feita de palavras ternas e doces
Que invento para ti
Nos momentos calmos
Em que estamos sós
Sei que me ouves
Agora…
... uma vez mais
Apesar da distância
E do silêncio
Opera esse milagre
Simples, como tudo o que é natural!
Poema de Mário Soares, 1962
Música e voz de Carlos Mendes
Música e voz de Carlos Mendes
1 comentário:
Não fazia ideia que Mário Soares tivesse escrito na prisão do Aljube este poema para Maria Barroso, cantado por Carlos Mendes. Fantástico! Gostei imenso. Obrigada.
Um beijo.
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