Neste inverno, que está quase a terminar, ouvi novas sonoridades - Aline Frazão, Márcia, António Zambujo, Ana Moura, Júlio Resende, Elisa Rodrigues, Selma Uamusse, Luísa Sobral, ... cujas músicas ouvi vezes sem fim. Para esta descoberta contribuíram as pessoas que estão na minha vida e me enriquecem. São elas que, verdadeiramente, me confortam e onde eu, efetivamente, me aqueço.
Descobri a poesia de Manuel António Pina e continuo apaixonada pela Arrábida. Os sentimentos, esses, mantêm-se complexos e indecifráveis ...
Descobri a poesia de Manuel António Pina e continuo apaixonada pela Arrábida. Os sentimentos, esses, mantêm-se complexos e indecifráveis ...
Espero que gostem desta ESTAÇÃO que é a minha! E a todos os que, aqui, param, por acaso ou não, já sabem que são sempre muito bem vindos.
Fado contido
O grito que este meu peito
Insiste em guardar sozinho
Desagua no teu leito
perde força no caminho
Chega a ti feito um lamento
Não é mais do que gemido
Canta a voz do desalento
Parece um fado contido
Em ti esquece que é grito
Tranforma-se em canção
Desmaia no corpo aflito
Ganha força no coração
Grito que este meu peito
Insiste em guardar sozinho
Virou canto do meu jeito
Para te encontrar no caminho.
Letra: Ana Geraldo
Música: Rogério Charraz
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