quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Nunca são as coisas mais simples que aparecem ...

Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples, 
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação
dos lábios.

Nuno Júdice

3 comentários:

Graça Pires disse...

Nuno Júdice é um grande poeta. Gosto deste poema. Obrigada pela partilha.
Beijos.

As Estações do Ano disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Sara Oliveira disse...

Obrigada Graça! É sempre muito bem vinda nesta estação.