quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O amante é sempre o último a saber | Rui Zink

Há algum tempo, publiquei um post sobre O amante é sempre o último a saber,  que eu decidi retirar pelo facto de ainda não ter lido o livro. Tenho que confessar que foi o título que me aguçou a curiosidade e que me levou a procurar informação. Fiquei com vontade de o ler! Não pelo título, como é evidente, que é "enganador"  e ainda bem. Se tal não fosse, correria o risco de ser uma história banal. Ou talvez não...

Como também não conhecia Rui Zink como escritor, achei que tinha chegado a altura de o fazer, alargando, assim, os meus horizontes literários que são muito restritos, como é notório, neste blogue.

Neste romance, Rui Zink devolve à palavra "amante / amador" o seu sentido original "aquele que ama não como o terceiro, mas como o primeiro". No seu discurso sobre o seu livro, Zink arrisca, ainda, uma definição de amor "O que é o amor? É quando duas pessoas que não se se conhecem de lado nenhum, de repente se tornam essenciais uma para a outra. Isso é o amor!"

E quem fala de amor fala também do desamor e como tudo "isto" pode ser comparável ao ato de ler.  Muito interessante ouvir o discurso de Rui Zink sobre os temas que ele relaciona com o seu romance. Sigam o link! Não deixem de o ouvir!

Sobre a história de amor entre Teresa e Tano, cito, novamente o autor "Tal o amor tiverdes, tereis a experiência de meus versos." Camões. 

Ainda não o acabei de ler, mas devo terminá-lo em breve (coisa rara!).

"A leitura é um ato de disponibilidade para ir visitar um mundo que não é o meu ..." Rui Zink
É desta forma que eu também gostaria que este blogue fosse "lido".

E a quem que, por aqui, passa, por acaso ou não, desejo muito boa(s) leitura(s).

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