Em 1961, o crítico Martin Esslin criou o conceito Teatro do Absurdo para designar um tipo de textos dramáticos que um grupo de dramaturgos produziram, após a II Guerra Mundial. Desvinculados do realismo e da verossimilhança, dramaturgos como o irlandês Samuel Beckett (1906-1989), o romeno Eugène Ionesco (1909-1949) e o francês Jean Genet (1910-1986) tentaram mostrar nos seus textos o fracasso da razão e do diálogo numa sociedade marcada pela falta da esperança na humanidade. As inovações e as problemáticas trazidas por estes escritores tiveram impacto decisivo na cena contemporânea.
La Cantatrice Chauve de Ionésco.
Pode ler aqui excertos deste texto, que exemplificam bem o que é o teatro do absurdo. Sempre atual, por inúmeras razões.
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