sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Fado, destino, sorte ...

ESTRANHA FORMA DE VIDA

Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda minha a saudade.
Foi por vontade de Deus.

Que estranha forma de vida
Tem este meu coração:
Vive de vida perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.

Coração independente,
Coração que não comando:
Vives perdido entre a gente,
Teimosamente sangrando,
Coração independente.

Eu não te acompanho mais:
Pára, deixa de bater.
Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr
Eu não te acompanho mais

Se não sabes onde vais
Pára, deixa de bater.
Eu não te acompanho mais.




Letra de Amália Rodrigues e música de Alfredo Marceneiro

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