terça-feira, 1 de novembro de 2011

Voa, voa Beija-flor ...

Terminei, neste ponto, a leitura do romance de Agualusa, Milagrário pessoal. O final é outro, já o tinha lido há mais tempo. É bom ler assim um livro, sem uma ordem aparente ...

"Beija-Flor ainda não sabe, mas vou oferecer-lhe uma viagem a Lisboa. Quero que te leve esta carta, quero que a entregue em tuas mãos, como numa antiga canção de roda dos meus tempos de menino:

Voa, voa Beija-flor
Leva esta carta ao meu amor.
Diz-lhe ao ouvido
palavras de ouro.
Diz que lhe deixo
A chave do tesouro."

em Milagrário pessoal de José Eduardo Agualusa, D. Quixote

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