quinta-feira, 1 de julho de 2010

27º Festival de Teatro de Almada

É com muito prazer que falo desta cidade e do evento que se aproxima - 27º Festival de Teatro de Almada, que vai começar já, no dia 4 e termina dia 18 deste mês, por isso aproveitemos!

Neste festival, poderemos assistir a 30 produções (portuguesas e estrangeiras), das quais 12 são estreias. Os espectáculos vão ter lugar em inúmeros espaços, nas cidade de Almada, de Lisboa e do Porto. Exposições, cinema, encontros e música também estão previstos. Destaco Música na Esplanada. Como o nome indica nesta esplanada ouve-se música de vários géneros e de várias origens e situa-se na Escola D. António da Costa, junto ao palco grande.  consultar programa
   





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O tema desta edição é a poesia e  por isso o destaque para  Ode Marítima, de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, encenado por Claude Régy e interpretado por Jean-Quentin Châtelain, entre os dias 14 e 16, no Teatro Municipal de Almada.

Ainda integrado neste Festival, gostaria de destacar a criação Carmen.Eunice.Maria - Cantos nos Palcos de Almada. Assim, teremos o privilégio de ver e ouvir estas três Senhoras do teatro, Carmen Dolores, Eunice Muñoz e Maria Barroso (actriz homenageada)  a actuar, pela primeira vez, juntas. Este momento único vai ser dedicado à arte de dizer poesia, Teatro Municipal de Almada, dia 10, pelas, 20h 30.
















Ouvir Luís Miguel Cintra é um prazer. Garanto-vos! As dez Canções de Camões, dia 14, pelas 19 horas, no Fórum Romeu Correia - Auditório Fernando Lopes-Graça.
 















A nós, público, caber-nos-á a arte de os saber ouvir.

 

Festival de Teatro de Almada: memórias.

Não posso terminar este apontamento sem fazer referência a uma representação que eu assisti, em 1989, na Incrível Almadense, integrado neste Festival, O Baile, encenado por Hélder Costa e representado pela Barraca.  Era no baile que tudo se passava, sem diálogos. Cenas da história de Portugal eram retratadas através da música e da dança, dos movimentos e das expressões de quem  representava. "A guerra do Ultramar" e "o 25 de Abril" são as cenas que eu ainda recordo. Muito bom!
Deste elenco, na altura, fazia parte, o actor Osvaldo Canhita, que me deu uma ajuda preciosa para que eu pudesse  recordar este momento, com maior exactidão. A ele agradeço este contributo.

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