segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Reciclar dicionários e gramáticas de língua portuguesa.

O acordo ortográfico trouxe algumas alterações às nossas vidas. Lembremos algumas delas:

- o alfabeto passa a ter 26 letras. As três novas letras são o K (capa ou cá), W (dáblio, dâblio ou duplo v) e o Y (ipsilon ou i grego);
 - todas as consoantes que não se pronunciam não se escrevem, regra já há muito tempo aplicada, nos bancos da escola e não só;
 - creem, veem, leem ...não têm acento gráfico, assim como boia, jiboia, heroico e outras que tais. Afinal comboio e dezoito já não tinham. Para quê discriminações?!

desenho de Ruth Rosengarten em Tempus Fugit

Eu, por mim, ainda faria outras. Por exemplo, os cês no meio das palavras. Por que razão não têm todos cedilha? Por que razão uns têm e outros não? É apenas mais uma regra ortográfica para complicar a vida de quem tem que escrever. Levavam todos cedilha e prontos!

E os acentos? Uns para cá, outros para lá? Mas para quê? Aqui está outra coisa que o A.O. também deveria ter alterado. Todos os acentos para o mesmo lado que assim já ninguém se confundia.

E as regras gramaticais que, ao fim destes anos todos, também sofreram alterações!

                        
                                                  desenho de Ruth Rosengarten em  Tempus Fugit

A propósito de dicionários e gramáticas que precisam de ser reciclados, gostaria de partilhar com quem passa por aqui, por acaso ou não, estes desenhos de Ruth Rosengarten que ao utilizar esta velha gramática como suporte  lhe deu um novo interesse e uma nova vida. Bom exemplo!

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