domingo, 30 de outubro de 2011
1961: Elvis Presley | Can't help falling in love with you
Can't help falling in love with you de Elvis Presley, 1961
1961: O ano em que a ditadura tremeu.
"Em Janeiro de 1961, o capitão Henrique Galvão, à frente de um grupo de exilados políticos, desviava o paquete "Santa Maria". Em Fevereiro, estalava a insurreição angolana. Em Abril, o general Botelho Moniz, ministro da Defesa Nacional, via gorar-se a sua tentativa de golpe de estado palaciano. Em Agosto, o PAIGC proclamava a passagem à insurreição, na Guiné. No fim do ano, a Índia tomava o chamado Estado da Índia portuguesa. Dirigentes comunistas fogem da cadeia de Caxias, a Oposição Democrática desiste das "eleições" à boca das urnas. Em Dezembro, a PIDE assassina, numa rua de Lisboa, o pintor e escultor comunista José Dias Coelho. No mesmo mês, o general Humberto Delgado entra, clandestinamente, em Portugal; no dia seguinte, frustra-se o assalto ao quartel de Beja". em Galeria das artes
A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai
Zeca Afonso A morte saíu à rua
sábado, 29 de outubro de 2011
1961: Diário de Sebastião da Gama
"Quando só há gaivotas e solidão, é que a Arrábida se revela, se entrega inteirinha. Horas ou léguas sem encontrar gente de gravata; horas ou milhas a topar apenas, a par das gaivotas, os pescadores de polvos nos seus barquinhos pequenos ou pescadores de tresmalho nos saveiros ou nas canoas ou a malta da arte... Mas os pescadores são da paisagem, são os pormenores humanos, os pormenores trágicos, se a gente se não limita a encantar os olhos da paisagem; e a solidão não é pela sua presença que será menos perfeita.
E que verde que é o mar em Outubro! E como tem outro som - um som só para nós, feito para nós ... "
E que verde que é o mar em Outubro! E como tem outro som - um som só para nós, feito para nós ... "
Editado pela primeira vez em 1961. Diário de Sebastião da Gama, 6ª edição, Ática, Lisboa (texto com supressões).
Lhasa de Sella: Rising
I got caught in a storm
And carried away
I got turned, turned around
Rising de Lhasa de Sella
Tantas são as coisas que não faremos nunca.
"O céu brilha azul e côncavo, sobre a minha cabeça. Há-de estar cheio de anjos sem asas, como os que vi, numa manhã sem outro milagre, há muitos anos, na cúpula da Capela Sistina. Sei disso porque daqui onde eu estou os sinto a respirar. Penso em todos os lugares que gostaria de visitar contigo. No que gostaria de fazer contigo - e não farei nunca:
Ler-te as ficções, de Borges.
Rir, enquanto nadássemos entre golfinhos, no mar sem maldade de Fernando Noronha.
Dormir no deserto.
Ensinar-te a flutuar no mar liso do Mussulo (ilhéu dos Padres).
Ensinar-te a dançar o tango.
Beijar os teus lábios depois de comermos juntos sorvete de pitanga.
Ver contigo Deus e o Diabo na Terra do Sol, do Glauber Rocha. Aliás ver contigo toda a filmografia de Glauber Rocha.
Desenhar, e depois construir, a casa perfeita.
Voar num balão sobre as montanhas da Huíla e o deserto do Namibe.
Passear de mãos dadas, no Parque Güell, em Barcelona.
Etc., etc., tantas são as coisas que não faremos nunca."
Local:
Portugal
Parabéns Pezinhos!
É com muito gosto que, aqui, no espaço de As estações do ano, felicito os quatro carolas, editores do Pezinhos de molho, o blog do Cais das Colunas pelo seu primeiro aniversário e atrevo-me (porque eles são de confiança!!!) a convidar todos os que passam por aqui, por acaso ou não, a passarem por lá. Molhem os pezinhos!! Enquanto isso desfrutem das fotografias e dos respetivos comentários. E divirtam-se!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
1961: Moon river | Breakfast at Tiffany' s
Moon River, wider than a mile,
I'm crossing you in style some day.
Oh, dream maker, you heart breaker,
wherever you're going I'm going your way.
Two drifters off to see the world.
There's such a lot of world to see.
We're after the same rainbow's end
waiting 'round the bend,
my huckleberry friend,
Moon River and me.
Música de Henry Mancini e letra de Johnny Mercer
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
1961: "A Terra é azul!"
"A Terra é azul!", disse o soviético Yuri Gagarin, primeiro homem a alcançar o espaço, em 1961. (Foto: alldayru.com / via ESA)
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
1961: Splendor in the grass de Elia Kazan
"What though the radiance
which was once so bright
Be now for ever taken from my sight,
Though nothing can bring back the hour
Of splendour in the grass,
of glory in the flower,
We will grieve not, rather find
Strength in what remains behind;
In the primal sympathy
Which having been must ever be;
In the soothing thoughts that spring
Out of human suffering;
In the faith that looks through death,
In years that bring the philosophic mind"
William Wordsworth in Ode: Intimations of Immortality
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Milagrário Pessoal | Agualusa
"Vou anotando nas páginas do meu milagrário Pessoal os factos extraordinários que me sucedem, ou de que sou involuntária testemunha, dia após dia. É um diário de prodígios. Os milagres acontecem a cada segundo. Os melhores costumam ser discretos. Os grandes são secretos."
Milagrário Pessoal de José Eduardo Agualusa, D. Quixote, 2ª edição, 2010
Quiet night of quiet stars | Diana Panton
Ta guitare et mes chansons
cet amour à l' horizon
qui conserve encore
tous ses mistères
Tant de calme pour penser
avec le temps de rêver.
De la chambre on voit le Corcorvado ...
Gene Lees e Tom Jobim
Verbário | José Eduardo Agualusa
"Em criança, após a morte do meu pai, escrevi durante muitos meses um diário invisível, seguindo um método que ele me ensinara, brincando aos espiões, e que consistia em colocar sumo de limão numa caneta de tinta permanente. Perdi o caderno. Reencontrei o caderno já adolescente, pouco antes de partir para Roma em busca da santidade. Eu sabia que aquelas páginas estavam cheias de memórias, entretanto esquecidas, mas folheava-as e não via nada. Um dia, deixei o caderno abandonado ao sol. Quando o reabri, surpreendi-me ao verificar que o calor revelara as palavras. O tempo, que tem ainda mais força do que o sol, voltou a apagá-las. Guardei comigo, ao longo de tantos anos, esse diário invisível. Numa página ou noutra ainda se adivinha, como no livro de sonetos de Camões, aquele que foi pertença do patriota timorense, a vaga respiração de uma ou outra palavra. Tenho-o aqui nas mãos, o meu diário invisível. Folheio-o, com o mesmo tipo de arcaica e obscura fé com que uma pitonisa consulta as cartas ou os búzios.
Hoje saiu-me a página do
Hoje saiu-me a página do
Medo
E depois:
Sonho
Abismo
Solidão
Parece-me uma conjunção curiosa, embora não muito favorável. À quinta consulta, encontrei uma frase completa:
«Amanhã nunca mais ninguém me acordará.»
«Amanhã nunca mais ninguém me acordará.»
Como se chama ao lugar onde dormem as palavras por estrear?
Um «Verbário»?
É para lá que eu vou."
Voo Lisboa-Natal, 28 de Abril de 2010
Final de Milagrário Pessoal de José Eduardo Agualusa, D. Quixote, 2ª edição, 2010
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
José e Pilar. De novo.
Aquellos ojos verdes
de mirada serena
dejaron en mi alma
eterna sed de amar.
Anhelos de caricias
de besos y ternuras
de todas las dulzuras
que sabían brindar.
Aquellos ojos verdes
serenos como un lago
en cuyas quietas aguas
un día me miré.
No saben las tristezas
que en mi alma han dejado
aquellos ojos verdes
que ya nunca besaré.
Nat King Cole
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Um chá de rooibos para duas pessoas.
Uma amiga minha disse-me que, hoje, passava por aqui. Especialmente para ela:
"Mma Ramotswe tinha uma agência de detectives em África, no sopé dos montes Kgale. O total dos seus haveres consistia numa pequena carrinha branca, duas secretárias, duas cadeiras, um telefone e uma velha máquina de escrever. Havia também uma chaleira, onde Mma Ramotswe - a única detective particular do Botsuana - onde fazia chá de rooibos. E três canecas - uma para ela, uma para a sua secretária, e outra para o cliente. De que mais precisa uma agência? As agências de detectives assentam na intuição e inteligências humanas, e Mma Ramotswe possuía ambas em abundância. É claro que nenhum inventário as incluiria."
Assim começa o romance de Alexander McCall Smith, A agência nº 1 de mulheres detectives, editorial Presença, 2ª edição.
E, para todos os que passarem por aqui, duas propostas para este outono: leitura deste livro (ou de outro!) e uma chávena de chá de rooibos com amêndoas, a acompanhar a leitura ou a boa companhia. Fiquem bem!
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Enjoy the silence
Scala & Kolacny Brothers (para conhecer melhor!)
"Vows are spoken to be broken
Feelings are intense, words are trivial
Pleasures remain so does the pain
Words are meaningless and forgettable ..."
Enjoy the silence de Depeche Mode
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Don' t Worry Be Happy!
"Don' t worry, be happy! porque a vida é para ser aproveitada ao máximo" é o blogue da Joana, a quem agradeço desde já a lição. No seu perfil, lemos "divertida, simpática; quando quero sou mau-humorada ;)". Gosta de andar de bicicleta, de estar com os amigos, andar de patins, ler, ouvir música ...
A Joana é, à semelhança de outras pessoas, um momento mágico, no meu quotidiano.
A Joana é, à semelhança de outras pessoas, um momento mágico, no meu quotidiano.
Parabéns!
Pink Floyd Comfortably Numb (Lyrics) em "Don't worry be happy!", em 16 de outubro de 2011.
domingo, 16 de outubro de 2011
As estações do ano: glossário III
OUTONO: o que nos aquece e aconchega;
INVERNO: o que nos conforta;
PRIMAVERA: o que nos anima e apaixona;
VERÃO: o que nos alegra e refresca.
E a quem para (antigo pára) por aqui, as minhas boas vindas! Espero que gostem desta ESTAÇÃO que é a minha.
E esta é uma estação de comboios - São Bento - de onde eu parti e onde eu cheguei, vezes sem conta. Boa forma de chegar ao Porto!
sábado, 15 de outubro de 2011
As mudanças são sempre precisas. Haja coragem para elas.
Quando uma rosa morre
Outra cresce em seu lugar
Para onde o rio corre
Não é sempre o mesmo mar.
O sentido é um desvio
E a verdade um acidente
Não é sempre o mesmo rio
Não é sempre a dor que sente.
Quando uma rosa morre
Outra lua se anuncia
Não é sempre a mesma luz
Nem o mesmo fim do dia.
O sentido é um desvio
E a verdade um acidente
Não é sempre o mesmo rio
Não é sempre a dor que sente.
Quando uma rosa morre ...
Rádio Macau
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
As estações do ano: glossário II
os meus blogues: são as estações onde eu paro, com alguma regularidade. As razões por que estão aqui são muitas e diversas.
o meu perfil: algumas características (defeitos e/ou qualidades) que me definem.
os meus filmes: Paris Texas, Reds e África minha.
paixões: Paris, Arrábida, Gerês, Vergílio Ferreira e José Eduardo Agualusa.
poesia: indispensável na vida.
sentimentos: Tantos! Por tanta gente e tanta coisa!
Vergílio Ferreira: uma paixão!
Obs: nova ortografia do verbo parar: eu paro, tu paras, ele para.
o meu perfil: algumas características (defeitos e/ou qualidades) que me definem.
os meus filmes: Paris Texas, Reds e África minha.
paixões: Paris, Arrábida, Gerês, Vergílio Ferreira e José Eduardo Agualusa.
poesia: indispensável na vida.
sentimentos: Tantos! Por tanta gente e tanta coisa!
Vergílio Ferreira: uma paixão!
Obs: nova ortografia do verbo parar: eu paro, tu paras, ele para.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Encontrar, renovar, vou fugir ao repetir. Vou viver!
Vou viver
até quando eu não sei
que me importa o que serei
quero é viver
Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer
que a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
que a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir
encontrar, renovar, vou fugir ao repetir
vou viver ...
António Variações
terça-feira, 11 de outubro de 2011
As estações do ano: glossário I
Agualusa, José Eduardo: nasceu em Angola, em 1960. Aqui, neste blogue podemos encontrá-lo em momentosmágicos, leituras, paixões e teatro. Não li muitos livros dele, no entanto ele é o autor do livro de contos mais bonito que eu conheço Estranhões e Bizarrocos.
amigos : um dos capítulos com menos posts. Este blogue, apesar de ter sempre implícitas as pessoas que me acompanham, é, essencialmente, sobre "coisas" ...
cinema: os filmes que eu vejo no cinema ou em casa e que tenho vontade de partilhar.
marionetas e formas animadas: a expressão de arte de que eu mais gosto. Este tema, no início, esteve integrado no teatro. Recentemente, considerei que ele era merecedor de um espaço próprio, embora muitos destes espetáculos sejam momentos únicos, mágicos.
momentosmágicos : são mesmo momentos mágicos, porque têm a capacidade de nos transportar para um espaço onírico e, consequentemente, único.
domingo, 9 de outubro de 2011
As canções dos meus dias | Dead Combo
"Porque os meus dias necessitam de uma banda-sonora que faça suportar algumas das angústias que os atravessam. Ou simplesmente porque o meu dia foi um daqueles dias que irei recordar mais tarde, e me lembrarei da música que estava a passar naquele ínfimo momento de felicidade inocente."
Este é o texto de apresentação de As canções dos meus dias, um dos blogues que eu sigo e que eu recomendo a visitar e a ficar por lá, porque é um espaço muito bonito; e ouvir as canções que por lá passam, porque os "nossos" dias necessitam de uma banda sonora que faça suportar algumas das angústias que os atravessam, ou, simplesmente porque o "nosso" dia foi um daqueles dias que iremos recordar mais tarde, e "nos" lembraremos da música que estava a passar naquele ínfimo momento de felicidade inocente.
Desculpem-me os contribuidores de As canções dos meus dias, Girl Afraid e Nuno Gurosan, por ter usurpado este bonito texto e "nos" termos incluído nesta forma de sentir a música. Partilho a última "canção".
"Que perfeito coração...
no meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia...
perfeito, o meu coração."
excerto do poema de Alexandre O' Neill, Gaivota
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Voltar a Almada é sempre bom.
OUTONO
"Há em mim uma ternura desmedida pelas palavras.
Não há palavras que descrevam a loucura, o medo, os sentidos.
Não há nome para a tua ausência. Há um muro
Que os meus olhos derrubam. É OUTONO.
A pouco e pouco despem-se as palavras."
Poema de Joaquim Pessoa Outono (excerto)
Companhia de Dança de Almada
"Há em mim uma ternura desmedida pelas palavras.
Não há palavras que descrevam a loucura, o medo, os sentidos.
Não há nome para a tua ausência. Há um muro
Que os meus olhos derrubam. É OUTONO.
A pouco e pouco despem-se as palavras."
Poema de Joaquim Pessoa Outono (excerto)
Encontrei este poema na Agenda Almada de outubro de 2011 que me veio parar às mãos, porque um amigo pegou nela e, sem saber o que lhe fazer, deu-ma.
Companhia de Dança de Almada
Existem sempre bons motivos que me levam a ir até Almada. O aspeto cultural é um deles. E este mês de outubro está cheio de ótimas propostas. Festeja-se o mês da música, a quinzena da dança e a Festa do Cinema Francês, organizada pelo Institut Français de Portugal. Entre muitas e variadas escolhas, destaco o filme Un poison violent, de Katell Quillévéré, 2010.
Mas o melhor, mesmo, é consultar a agenda e ir a Almada, por este motivo ou por outro.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Pessoa e Bethânia: um deus e um poeta.
Maria Bethânia diz Alberto Caeiro Guardador de rebanhos VIII (excertos) e canta Doce mistério da vida.
"A mim, ele me ensinou tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as cores que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas."
Alberto Caeiro
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Reciclar dicionários e gramáticas de língua portuguesa.
O acordo ortográfico trouxe algumas alterações às nossas vidas. Lembremos algumas delas:
- o alfabeto passa a ter 26 letras. As três novas letras são o K (capa ou cá), W (dáblio, dâblio ou duplo v) e o Y (ipsilon ou i grego);
- todas as consoantes que não se pronunciam não se escrevem, regra já há muito tempo aplicada, nos bancos da escola e não só;
- creem, veem, leem ...não têm acento gráfico, assim como boia, jiboia, heroico e outras que tais. Afinal comboio e dezoito já não tinham. Para quê discriminações?!
desenho de Ruth Rosengarten em Tempus Fugit
Eu, por mim, ainda faria outras. Por exemplo, os cês no meio das palavras. Por que razão não têm todos cedilha? Por que razão uns têm e outros não? É apenas mais uma regra ortográfica para complicar a vida de quem tem que escrever. Levavam todos cedilha e prontos!
E os acentos? Uns para cá, outros para lá? Mas para quê? Aqui está outra coisa que o A.O. também deveria ter alterado. Todos os acentos para o mesmo lado que assim já ninguém se confundia.
E as regras gramaticais que, ao fim destes anos todos, também sofreram alterações!
A propósito de dicionários e gramáticas que precisam de ser reciclados, gostaria de partilhar com quem passa por aqui, por acaso ou não, estes desenhos de Ruth Rosengarten que ao utilizar esta velha gramática como suporte lhe deu um novo interesse e uma nova vida. Bom exemplo!
sábado, 1 de outubro de 2011
Dia Mundial da Música: TELA.
O que nos refresca neste outono.
E neste verão que se prolongou pelo outono, ou neste outono que teima em ser verão, continuamos a ir à praia, à das barracas e dos toldos às riscas verdes e brancas, agora, desmontados, apanhar sol, molharmo-nos e dar um mergulho, sempre a pensar, quando será o último ... Talvez, por isso, nos saiba tão bem!
Foto de José Branco de Carvalho
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