terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Penso no Inverno o Verão que foi e será." Le Figaro

Hoje, começa o Inverno, completando-se, neste blogue, um ciclo das estações do ano, "qual carrocel a girar, num dia de festa".

Para marcar este dia, não resisti, à frase que li - "Penso no Inverno o Verão que foi e será." - num recente espaço da blogosfera, que eu recomendo, a quem passa por aqui, por acaso ou não:  Pezinhos de molho, o blog do Cais das Colunas, que oferece beleza e bom gosto nas imagens que são publicadas, a par de um humor refinado dos seus editores. Vão lá! Apesar de ser Inverno, molhem os pezinhos e divirtam-se!

  Prova de Contacto!  de A.C.,

"Penso no Inverno o Verão que foi e será." Le Figaro

Não quero com esta frase, diminuir a importância que o Inverno tem nas nossas vidas, apesar de os dias serem pequenos, a chuva cair a cântaros e o frio nos tolher os movimentos, serem aspectos pouco abonatórios para esta estação. Mas, enfim, temos o Natal para nos animar e alegrar.

Para nos confortar e aquecer?!  ...

Nota: Para ver com maior nitidez e, porventura, melhor qualidade, clicar duas vezes na foto.

sábado, 18 de dezembro de 2010

O que me aconchega e aquece ...

O que me aconchega e aquece, neste Outono, é eu, ainda, acreditar que existem anjos.



"Every time a bell rings, an angel gets his wings." em   Bicho-carpinteiro

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Diário de Viagem em Cabo Verde" de Eduardo Salavisa

Muita cor e algum calor de Cabo Verde aconhegou e animou o fim de tarde outonal - chuva e vento - que se fez sentir naquele dia, véspera de feriado: um pequeno livro (14,5x20,5 e 192 páginas) de desenhos e textos de Eduardo Salavisa e que se intitula "Diário de Viagem a Cabo Verde", com um ensaio de Ruth Rosengarten.

"A captura do efémero, por este meio, faz parte do encanto do caderno gráfico ..." Ruth Rosengarten em "Diário de Viagem em Cabo Verde".


No mesmo dia, à mesma hora e no mesmo local,  foi também apresentado Diário de Viagem em Lisboa. Sete colinas, sete desenhadores. Eduardo Salavisa, Filipe Leal de Faria, João Catarino, José Louro, Pedro Cabral, Pedro Fernandes e Richard Câmara apresentam-nos sete percursos.

 "Cada desenhador fez um percurso só seu, vindo de um local da ‘periferia’, em direcção ao umbigo da cidade, cada um em busca de uma das míticas sete colinas." João Seixas em Diário de Viagem em Lisboa 

Cabe-nos descobri-los!

desenhador do quotidiano de Eduardo Salavisa e Tempus fugit de Ruth Rosengarten dois blogues, também eles a descobrir ...


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Outono e a celebração do equinócio.

O Outono chega sempre com o calor do verão que, ainda, nos acalenta e aconchega, nos dias que vão ficando cada dia mais pequenos, mais frescos e menos ensolarados.

Ainda é tempo de ir à praia, agora, quase deserta e arriscar um mergulho (o último ?!). Acabar de ler o livro, que ficou a meio, porque, no verão, o sol está muito forte e a vontade de fazer alguma coisa é quase nula. Iniciar um outro, cuja leitura se prolongará até ao Inverno ...

(Usu)fruir das esplanadas de onde se vê o rio, o mar e a serra, a qualquer hora do dia, porque o calor já não aperta e "flâner" no lusco-fusco do final de tarde são as lembranças que eu guardo de outros Outonos.

E para quem celebrou o equinócio do alto do Formosinho, a minha admiração e os meus parabéns! Arrábida, um dos lugares mais belos que eu conheço. Perfeito para festejar a natureza! Com moscatel e tortas de Azeitão. Só lamento não ter estado lá ...



Por O Caos  - Clube de Actividades de Oxigénio e Sol

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O que nos animou, divertiu e refrescou neste Verão?

















O Quiosque do Refresco de Eduardo Salavisa em desenhador do quotidiano

A mim, o que me refrescou foram uns "belos" mergulhos, nas belas praias que há por aí.

O que me animou e divertiu?! Muita coisa, como já é costume:  música, muita música,  teatro,  festas e feiras tão características do Verão. Mas não só! Essencialmente, quem me animou foram as pessoas que estiveram comigo e partilharam esses momentos felizes ...

E a vocês?! Neste Verão, o que vos animou, divertiu e  refrescou?

sábado, 11 de setembro de 2010

Uma Esplanada sobre o Mar de Vergílio Ferreira

"Uma Esplanada sobre o Mar era certamente onde gostarias de passar muito tempo. Eu sei que eu adoraria, sempre! E sei que, quando encontras uma a aproveitas, mais do que eu ... Aproveita também esta!" (dedicatória, Natal 95)

"A rapariga estava sentada a uma mesa numa esplanada sobre  o mar. Vestia de branco e era loura mas estava muito queimada do sol. (...) Era a meio da tarde e o sol batia em cheio no mar, que se espelhava aqui e além em placas rebrilhantes. O céu estava muito azul e o ar era muito límpido, mas no limite do mar havia uma leve neblina e os barcos que aí passavam tinham os traços imprecisos como se fossem feitos também de névoa. Na praia que ficava em baixo não havia quase ninguém e o mar batia em pequenas ondas na areia. A espuma era mais branca, iluminada do sol, e o ruído do mar era quase contínuo e espalhado por toda a extensão das águas. (...) Foi num desses momentos de alheamento que o rapaz entrou. Vestia calça branca e uma camisola amarela de manga curta. E era louro como a rapariga. (...).

- Desculpa, fiz-te esperar - disse ele.
- Cheguei há pouco (...)
O sol caía em cheio sobre a praia, iluminava o mar até ao limite do horizonte.
- Que é que me querias dizer? - perguntou de novo a rapariga.
Ele sorriu-lhe e tomou-lhe uma das mãos que tinha sobre a mesa.
- Gostei de te ver - disse depois. - Gosto de te ver como nunca. Fica-te bem o vestido branco.
- Já mo viste tanta vez.
- Nunca to vi como hoje. Deve ser do sol e do mar.
- Que é que querias?
- Deve ser dos olhos limpos com que to vejo hoje.
- Nunca reparaste que há certas coisas que nós já vimos muitas vezes e que de vez em quando é como se fosse a primeira?
- Nunca reparei - disse a rapariga.
- Nunca ficaste a olhar o mar muito tempo?
- Sim, já fiquei.
- Ou o lume de um fogão? - disse o rapaz.
- E que queres dizer com isso?
- Ou uma flor. Ou ouvir um pássaro cantar.
- Sim, sim.
- Não há nada mais igual do que o mar ou o lume ou uma flor. Ou um pássaro. E a gente não se cansa de os ver ou ouvir. Só é preciso que se esteja disposto para achar diferença nessa igualdade. Posso olhar o mar e não reparar nele, porque já o vi. Mas posso estar horas a olhar e não me cansar da sua monotonia."

Excerto de Uma esplanada sobre o mar, de Vergílio Ferreira

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Festa do chão, da vinha e do vinho.

O  Verão, neste blogue, começou com a Feira de Santiago, que começa no final de Julho e entra pelo Agosto. Em Setembro, não poderia deixar de falar da Festa das Vindimas, cuja temática se centra na terra, chão e no que ela nos dá, neste caso, a vinha e o vinho.

Há muitos vinhos, nesta região, mas eu gostaria de destacar o Moscatel que é designado por alguns "como um monumento de arte agrícola e uma glória nacional."

É produzido a partir da casta moscatel, que é um tipo de uva que prima pelo seu carácter frutado, melado com aroma a fruta tropical, diferenciando os vinhos moscatéis de qualquer outro tipo de vinho. Sabe-se que esta casta é originária do Egipto, tendo-se expandindo pelo Mediterrâneo a partir de Alexandria, provavelmente na época do Império Romano (Galet, 1985).

É um vinho dourado, com perfume suave e um sabor delicado. Enfim, acompanha qualquer momento ...

E há a música que  alegra qualquer feira, festa ou romaria. E quando já estávamos de saída, passámos pelo largo, onde o José Cid cantava e animava. Só ouvimos uma música: "Coração de papelão", dos anos 80.

Não resisto em partilhá- la com quem passa por aqui. Não é uma versão do José Cid, mas que importa?!

Nota: a versão cantada pelo José Cid, disponível no youtube,  não estava em condições de ser publicada.


"Se essa rua fosse minha 
eu mandava-a ladrilhar
com o brilho dos teus olhos
só para o meu amor passar."

Também nos animou (a versão do José Cid)!

A Festa termina hoje, por isso ainda estão a tempo ...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Chovem amores na rua do Matador.

" ...os sonhos são mapas que nos ajudam a orientar na vida. Aqueles que não sabem ler os sonhos, esses, sim, estão perdidos...” Ermelinda Feitinha (mãe).














Uma das frases que compõe o monólogo de uma das quatro personagens femininas - Mariana Chubichuba; Judite Malimali e Ermelinda Feitinha (mãe e filha) - cujos textos foram escritos por José Eduardo AgualusaMia Couto escreveu o monólogo da personagem masculina, Baltazar Fortuna.

 Para Mia Couto o texto “mais do que produzido a duas mãos, foi feito a duas almas. Combinámos, logo de início: eu farei de homem, tu farás de mulher. E fomos, sem falar, acertando que a peça falaria de amores e morte. Não são estes os únicos motivos da literatura?”.

 E é desta união da escrita a dois que surge o texto Chovem amores na rua do Matador que foi representada pelos actores José Rosa e Sandra Santos, do Trigo Limpo, Teatro ACERT. Gostaria aqui de destacar a representação primorosa da actriz que desempenhou os quatro papéis femininos. 

A não perder, num "palco" por esse mundo, onde se fala português.















Também gostaria de destacar os belíssimos textos escritos por José Eduardo Agualusa para as suas personagens. Reconheci nestes monólogos a beleza única e inconfundível como este autor escolhe e utiliza as palavras da nossa língua.

Eu sei que sou suspeita! José Eduardo Agualusa é de uma forma ou de outra uma  presença habitual em As Estações do Ano, ocupando, assim um lugar privilegiado, neste blogue.

Não percam a oportunidade de conhecer a sua escrita!

Nota: para completar a informação sobre Chovem amores na rua do Matador devem seguir os links, título incluído

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Festa do Teatro 2010

Integrado nesta Festa acabei de ver uma representação de formas animadas que foram, como eu hei-de dizer? Um mimo!

"Poemes Visuales" pela Companhia Jordi Bertrán, Barcelona.



Foi bastante divertido, para além de original e bonito ...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A música em As Estações do Ano

As Estações do Ano tem como única pretensão partilhar com quem passa por aqui "as coisas" que eu gosto (literatura, cinema, teatro, dança, ...), no entanto a música tem sido um tema que tem vindo a crescer, neste pequeno espaço da blogosfera:  junto com a poesia, no cinema, na dança, nos momentos mágicos e até no meu perfil. Sem que eu me apercebesse ...

Confesso que não era esta tendência que eu tinha previsto ... Mas sinto-me contente por, finalmente, esta forma de expressão ter ocupado um espaço importante na minha vida e eu, assim, poder usufruir, fruir e partilhar estes momentos cada vez mais caros.



Ontem, já tarde, passei pelo Café Central  e tocava-se esta música. Sentei-me e fiquei a ouvir ...

Espero que gostem tanto como eu!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pedacinho de Céu Azul




Às vezes não precisamos de perceber tudo para gostarmos, neste caso, desta canção. Belíssima!
Fiquem bem!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Coincidências, encontros e destino ...

Abri  O Evangelho Segundo Jesus Cristo de José Saramago e li este texto:

"Muito se tem falado das coincidências de que a vida é feita, tecida e composta, mas quase nada dos encontros que, dia a dia, vão acontecendo nela, e isso não obstante serem os ditos encontros, quase sempre os que a mesma vida orientam e determinam, embora, em defesa daquela percepção parcial das contingências fosse possível argumentar que um encontro é, no seu mais rigoroso sentido, uma coincidência, o que não significa, claro está, que todas as coincidências tenham de ser encontros."

Todos nós, os mais cépticos e/ou os mais crentes, nos questionamos sobre estes temas.

Quantas vezes se abriram caminhos diante de nós e que força nos impeliu para escolher um deles?

O filme Contraluz aborda também estes temas de uma forma simplista e ficcionada. Umas vezes, de uma forma mais conseguida, outras menos.

Deixo-vos aqui a banda sonora deste filme, interpretada pelos Santos e Pecadores, Tela.



As conclusões ou as respostas, se as houver, caberá a cada um de nós, encontrá-las, se for caso disso, claro!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Canção de Embalar de José Afonso



Dorme meu menino, a estrela d' alva
já a procurei e não a vi.
Se ela não vier de madrugada
outra que eu souber será pra ti
outra que eu souber será pra ti.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Em Nome da Terra

"Por fim saímos da água e os deuses olharam-nos, humilhados na sua inutilidade. Uma nova raça divina erguia-se em nós. Poderosos imensos. Trazíamos uma mensagem dos confins das eras, a Terra esperava-nos. Trazíamos a notícia de um corpo incorruptível e perfeito.

- Jura-me que nunca hás-de envelhecer - disse-te.
- Juro.
- E que nunca hás-de morrer.
- Sim.
- E que a beleza estará sempre contigo. E a glória. E a paz.
- Juro.

(...) e eu baixar-me-ei ao rio e trarei a água na concha das mãos. E derramá-la-ei  imensamente e devagar sobre a tua cabeça. E direi para toda a história futura, na eternidade de nós:
- Eu te baptizo em nome da Terra, dos astros e da perfeição.
E tu dirás está bem."

Lisboa, 29 de Dezembro de 1989. Vergílio Ferreira

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Para quem acredita em anjos.

Em As Estações do Ano, os contos de José Eduardo Agualusa, Estranhões & Bizarrocos, (excertos mais ou menos longos)  podem encontrar-se em momentosmágicos, deste blogue. São "estórias para adormecer anjos"...

O sonhador

"O pequeno Carlos estava um pouco assustado com aquilo mas sabia que nos sonhos tudo pode acontecer e por isso não disse nada. O pai, o pai do seu sonho, levou-o depois até uma praia imensa, em cujas dunas cresciam grandes abóboras douradas.
- Olha bem para elas - disse-lhe o pai. - Repara no tamanho e na textura. Estão enormes, brilhantes e redondas. Estão maduras. Daqui a pouco vão nascer os anjos.

Sentaram-se os dois na areia da praia. O pequeno Carlos pousou a cabeça no peito do pai. O sol estava  quase a desaparecer no mar. A luz tinha-se tornado subitamente mais macia. Então a abóbora à frente deles começou a palpitar, ouviu-se um choro fraco, ela rompeu-se e lá de dentro saltou um bebé com asas.

Espantado, o pequeno Carlos, viu o bebé esticar  as asas húmidas, olhar para eles com os seus intensos olhos azuis - e voar. As outras abóboras, por toda a praia, estalavam, abriam-se e em pouco tempo o céu estava coberto de bebés-anjos, que riam e brincavam uns com os outros.

O pai abraçou-o:
- É por isso que nós chamamos ao poente a hora dos anjos - disse-lhe.- Agora podes dormir."

Outros contos: O pai que se tornou mãe  e  O caçador de borboletas .

domingo, 1 de agosto de 2010

Ler Vergílio Ferreira: "até ao fim".

"Estou bem. Cansado até às raízes de mim, mas estou bem. A vida inventa-se em cada hora em que ela se nos inventa, o meu olhar ilumina-se com a lâmpada de cada dia. Tenho uma bebida na pequena mesa ao lado da cadeira de lona, quase a esqueci. Beber devagar com a noite que desce. Uma serenidade invulnerável alastra pelo universo. Os rapazes da piscina cá do alto recolheram a casa. A piscina deserta. O mar deserto até ao limite do poente. A vida inteira dentro de mim."

até ao fim de Vergílio Ferreira

sábado, 31 de julho de 2010

Listening Lhasa: Rising.
























I was caught in a storm
Things were flying around
And doors were slamming
And windows were breaking ...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Café Central: um lugar a frequentar.

Este desenho poderia, talvez, ser um post do blogue Café Central. Que me desculpe, desde já, o seu editor, pela minha pretensão e audácia ao avançar esta hipotética possibilidade. O tema levou-me a escolhê-lo e, também, o facto de eu gostar muito de rabiscos.

   














Rui Fernandes, 1983, sem título, bar Desporto, Almada Velha.

O seu título Café Central  tão comum e familiar. Qual a cidade, vila, ... que não tinha  ou, ainda tem o seu "Central"? Na minha cidade havia um, (desculpem ainda há, irreconhecível!)  mesmo no centro, amplo; lugar de encontro, de conversa, de estudo, de leitura, de rabiscos, de simplesmente estar ...

Este lugar também é um pouco de tudo isso. Não é comum, vulgar muito menos. Sóbrio como o "antigo Central". Encontramos lá prosa, poesia, fotografia, música ... arte do belo. Pano de fundo: o café e tudo o que com ele se possa relacionar.

Eu adoro passar lá e ficar a ler e fruir  do que quer que seja que o seu dono tem para oferecer. Nunca fico decepcionada. Surpreendida, sim, pela beleza do que encontro.

Convido e recomendo a quem passa por "As Estações do Ano" a visitar o Café Central e a apreciar o ambiente único, deste espaço.

domingo, 25 de julho de 2010

FIAR - Festival Internacional de Artes de Rua 2010.

O espectáculo O Pino do Verão anuncia o FIAR - Festival Internacional de Artes de Rua,  dia 30 de Julho, pelas 22 horas, no Castelo e prolonga-se durante o fim de semana, pelas ruas de Palmela. (clicar no título: programa)

Não se esqueçam das recomendações de O Bando, para quem for ver O Pino do Verão: "a entrada é livre mas quem se quiser sentar deve trazer uma cadeira, quem quiser ver deve trazer uma lanterna e quem não quiser ter frio deve trazer uma manta".

Os Olhos da Terra 



Espectáculo de rua dirigido por Nuno Nunes com o Grupo 1º de Maio, de Cante Alentejano, em Palmela, no FIAR 2008

"A rua. As ruas desta Vila de Palmela. Nelas nos teceremos. Ou elas nos hão-de tecer. De uma forma ou de outra, ou por ambas, nela nos acharemos todos - organizadores, criadores e público - em comunhão. Na descoberta dos espaços - que uns julgam conhecer e que outros desconhecem de todo. Uns e outros podem partilhar o prazer da descoberta pela incisão do fazer artístico, quer pela ocupação física, quer pela sugestão de caminhos, de escuta de sons novos, de novas disposições do claro e do escuro, dos seus matizes. Neste território instala-se o desejo de uma nova convivialidade. Cala fundo em nós o desejo de uma arte feita por todos numa polis democratizada." in FIAR

 FIAR  também significa Associação Cultural - Centro de Artes de Rua. Foi criada em 2000 como estrutura co-organizativa do Festival Internacional de Artes de Rua - FIAR, organizado em parceria com o Teatro o Bando e a Câmara Municipal de Palmela e que evoluiu para um Centro de Artes de Rua. Do seu manufesto retirei este excerto que traduz bem quem é o FIAR - Festival e Associação.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ouvir: Fado em Si Bemol.

Estou de férias: é verão, tempo de feiras, festas, festivais e muita música ... E por falar nisso a Feira de Santiago está quase a começar e os  Deolinda  vêm cá, dia 8 de Agosto, pelas 22h.

O  Fado em Si Bemol  é um quinteto do Porto. Integram a música que fazem no fado, jazz e world. Estiveram, há pouco tempo, numa FNAC perto de nós. As canções são-nos todas familiares, mas envoltas noutras sonoridades. Ouvi várias, escolhi duas: A moda das tranças pretas, música tradicional portuguesa, que, nesta versão, é,  sem sombra de dúvida, uma música de verão  e Vejam bem, de José Afonso. Ouçam! É bastante interessante.

A Moda das Tranças Pretas


"Como era linda com seu ar namoradeiro
 Até lhe chamavam 'menina das tranças pretas
 Pelo Chiado passeava o dia inteiro,
Apregoando raminhos de violetas."

Vejam bem


"Quem lá vem
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar."

sábado, 17 de julho de 2010

Ouvir JP Simões.

"A minha maior ambição é ficar, um dia, tão espantado com qualquer coisa que faça, como fiquei espantado com muita música que ouvi.
 É difícil  ...  tanto que o tempo vai passando, e o espanto, a capacidade de espanto, tende a desaparecer, ou ficar menos activa, de algum modo." JP Simões












Ontem, ao fazer zapping, fui parar às 5 para a meia noite e um dos convidados era JP Simões (Jê Pê Simões). Pouco ouvi da conversa com Luís Filipe Borges, embora o suficiente para ir ao youtube pesquisar. Gostei de o ouvir a ele e às suas músicas. Apesar disso, optei por uma interpretação dele de uma canção de José Mário Branco,  por se adequar mais ao espírito deste blogue. Após algumas horas e depois de ouvir várias vezes o dueto com Laura Conzetti não resisti em integrá-lo neste post. ((biografia: clicar no título) 

Inquietação de José Mário Branco.

"Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas."

JP Simões e Luanda Cozetti cantam "Se por acaso".



"E ouvem-se ao fundo canções tão banais de paz e amor"

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Um dia uma foto por José Branco

Nos últimos tempos, a propósito ou não, tenho vindo a fazer referência aos blogues que eu acompanho e cujas ligações estão, aqui, mesmo, ao meu lado.
Chegou a vez de Um dia uma foto, de José Branco. É um blogue, exclusivamente, de fotos, pois as palavras, neste caso, são supérfluas e desnecessárias, à semelhança do que acontece em tantas outras situações, em que os sentidos as dispensam.

Escolhi esta montagem Olhares (2009), de José Branco e convido-vos a passar por este blogue, onde poderão ver uma mais recente, de 2010, Transiberiano - A Grande Viagem ...



Espero que gostem!

domingo, 11 de julho de 2010

Arrábida, Convento e Coro de Câmara de Setúbal.

Se existe um Deus ou vários deuses ou ... eles estiveram, ontem, na  Capela do Convento da Arrábida, a ouvir o Coro de Câmara de Setúbal. Os deuses e nós!



Ave Maria de Josef Rheinberger. Concerto pelo Coro Feminino do Coro de Câmara de Setúbal, Convento da Arrábida, 11 de Julho 2009. Direcção: Raul Avelãs. Piano: Nuno Batoca.

Convento da Arrábida.

   
















Fotografia de José Branco

E, ontem, os portões deste convento sempre fechados, abriam-se, com uma frase mágica: "Vimos para o concerto."

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ry Cooder - Paris Texas

Banda sonora do filme Paris Texas, de Wim Wenders, 1984

quinta-feira, 8 de julho de 2010

The Worst Taste in the Music

The Worst Taste in the Music é um dos blogues que eu acompanho. Tem dois editores, juanovski e tracejado, e como o seu nome indica é sobre música. Razões de ordem afectiva determinaram a sua escolha para estar aqui ao meu lado, em As Estações do Ano.

Hoje, visitei-o e tive vontade de partilhar o seu último "post", com quem passa por aqui... Espero que gostem, porque eu gostei muito!

automedico-me

Um alpendre de uma pequena casa. Noite calma e quente. Um copo de vinho tinto macio numa mão. Um baloiço para me embalar a alma. Um pequeno ponto de luz para denunciar a única presença humana no meio da natureza. Uma brisa que me traz os aromas de manjerico e alecrim... Tudo deveria ser possível...

You can believe in everything
You can believe it all

A banda sonora:


Catch The Breeze, Slowdive, Just For A Day, 1991."  da autoria de juanovsky

Sentado à tua mesa

"A alguém que temperou e condimentou com o seu sorriso e o seu olhar de maresia o meu almoço solitário."

TERNURA

É num carioca de limão
que fica a boiar o olhar
que eu espero
como um navio que me levasse
até ao cabo da ternura

É numa chávena de café
que eu poiso o meu cigarro
como se o fumo fosse um arco de criança
para tu guiares
pelas ruas do coração.

É numa mesa redonda
como o corpo da solidão
que a loucura é de repente
um ângulo aberto, uma estrada
para onde nós quisermos ir
sem feras a cercar-nos o passo.

É aqui neste café cronometrado
pelos otários do tempo,
pelos algozes do sofrimento
que eu acordo em ti a asa
mais louca do desejo
e digo ...

Manuel José de Sá Correia   (texto com supressões)
Manuel de Sá Correia e Mário Paiva em Sentado à Tua Mesa, 1ª edição, Viseu, 1980

terça-feira, 6 de julho de 2010

Matilde Rosa Araújo

As Estações do Ano tem vários blogues que acompanha.
 E, neste momento de homenagem a esta escritora de literatura infantil, gostaria de convidar-vos a visitar alguns:  Coro de Câmara de Setúbal, Existente InstanteTalvez uma Península.
Mensagens, todas elas diferentes, pois cada blogue tem a sua beleza e o seu editor uma forma especial de transmitir o que pensa e o que sente. Por algumas destas razões, eles se encontram aqui, ao meu lado. E, por isso, tomei a liberdade de partilhar com quem passa por aqui estas homenagens.

Todas elas dignas e belas!

Escolhi a capa de O Palhaço Verde, por termos lido nas aulas de LP, de 5º ano, há poucos meses, um texto deste livro. Todos gostámos, e ficou a vontade de ler o livro, na íntegra. Ficará para breve a concretização deste desejo.

Blade Runner: Vangelis



Love theme de Vangelis

Blade Runner´- Perigo iminente, de Ridley Scott (1982) tornou-se num filme de culto na área da ficção científica.

domingo, 4 de julho de 2010

Lhasa "I made a small small song ..."


I made a small small song
made a small small song
I sang it all night long
All through
The wind and rain
Until the morning came

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Jorge Palma em Estrela do Mar.

"Não sei se era maior o desejo ou o espanto,
 só sei que por instantes deixei de pensar
uma chama invisível incendiou-me o peito
qualquer coisa impossível fez-me acreditar."



"Em silêncio trocámos segredos e abraços
inscrevemos no espaço um novo alfabeto
já passaram mil anos sobre o nosso encontro
mas mil anos são pouco ou nada para a estrela do mar."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

27º Festival de Teatro de Almada

É com muito prazer que falo desta cidade e do evento que se aproxima - 27º Festival de Teatro de Almada, que vai começar já, no dia 4 e termina dia 18 deste mês, por isso aproveitemos!

Neste festival, poderemos assistir a 30 produções (portuguesas e estrangeiras), das quais 12 são estreias. Os espectáculos vão ter lugar em inúmeros espaços, nas cidade de Almada, de Lisboa e do Porto. Exposições, cinema, encontros e música também estão previstos. Destaco Música na Esplanada. Como o nome indica nesta esplanada ouve-se música de vários géneros e de várias origens e situa-se na Escola D. António da Costa, junto ao palco grande.  consultar programa
   





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O tema desta edição é a poesia e  por isso o destaque para  Ode Marítima, de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, encenado por Claude Régy e interpretado por Jean-Quentin Châtelain, entre os dias 14 e 16, no Teatro Municipal de Almada.

Ainda integrado neste Festival, gostaria de destacar a criação Carmen.Eunice.Maria - Cantos nos Palcos de Almada. Assim, teremos o privilégio de ver e ouvir estas três Senhoras do teatro, Carmen Dolores, Eunice Muñoz e Maria Barroso (actriz homenageada)  a actuar, pela primeira vez, juntas. Este momento único vai ser dedicado à arte de dizer poesia, Teatro Municipal de Almada, dia 10, pelas, 20h 30.
















Ouvir Luís Miguel Cintra é um prazer. Garanto-vos! As dez Canções de Camões, dia 14, pelas 19 horas, no Fórum Romeu Correia - Auditório Fernando Lopes-Graça.
 















A nós, público, caber-nos-á a arte de os saber ouvir.

 

Festival de Teatro de Almada: memórias.

Não posso terminar este apontamento sem fazer referência a uma representação que eu assisti, em 1989, na Incrível Almadense, integrado neste Festival, O Baile, encenado por Hélder Costa e representado pela Barraca.  Era no baile que tudo se passava, sem diálogos. Cenas da história de Portugal eram retratadas através da música e da dança, dos movimentos e das expressões de quem  representava. "A guerra do Ultramar" e "o 25 de Abril" são as cenas que eu ainda recordo. Muito bom!
Deste elenco, na altura, fazia parte, o actor Osvaldo Canhita, que me deu uma ajuda preciosa para que eu pudesse  recordar este momento, com maior exactidão. A ele agradeço este contributo.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tereza Salgueiro e Pedro Jóia

"Quando seguimos sozinhos, vamos abrindo caminhos onde às vezes cabem dois"

domingo, 27 de junho de 2010

Celebrar o solstício e o pino do Verão com "O Bando".







O Bando é uma companhia de teatro que mora no Vale dos Barris, em Palmela, plena Serra da Arrábida.

E, nesta noite de lua cheia, este sítio, habitualmente, calmo, com pouco trânsito e pouca gente, transformou-se para assistir a este  "evento único em Vale dos Barris: 13 Companhias europeias de teatro apresentam, em 13 palcos ao ar livre, histórias dos recreios, o que vos dará uma visão sobre a diversidade do trabalho realizado nos diferentes países. A variedade das culturas europeias soprará como a brisa através do vale – e mais de 100 artistas europeus celebrarão um solstício de Verão inesquecível. Deixem-se levar..". in teatro o bando

"Debaixo das oliveiras, 13 artistas plásticos trabalharam durante 3 semanas em Vale dos Barris. Inspiraram-se no encanto da natureza e produziram trabalhos artísticos únicos - todos eles influenciados pela sua própria cultura. Sigam o trilho da diversidade europeia, do poder inovador da arte, do excitante encontro da criatividade com a natureza." in teatro o bando

Questionar-se-ão, porquê falar disso, agora, que já passou? Para  perceberem um pouco o trabalho que O Bando desenvolve, despertando a curiosidade no leitor, que por aqui passa, em saber mais. (clicar no título).

O Pino do Verão

















No entanto, ainda vos quero falar na celebração do  PINO DO VERÂO, que todos os anos se realiza no final de Julho, no Miradouro do Castelo de Palmela. Este ano, dia 30 de Julho pelas 22 horas, "um evento comunitário de grande dimensão que alia a componente teatral ao canto, à música e à poesia de Eugénio de Andrade. Envolvendo Bandas Filarmónicas, Coros e Associações Regionais, para além de diversos actores e cantores líricos, num total de cerca de 300 participantes, o PINO DO VERÃO é  um espectáculo sazonal que se pretende estabelecer pelos ritmos cíclicos das festividades populares. A entrada para o espectáculo PINO DO VERÃO é livre mas quem se quiser sentar deve trazer uma cadeira, quem quiser ver deve trazer uma lanterna e quem não quiser ter frio deve trazer uma manta". in  O Bando: temporada

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Festival ao Largo 2010: dança e música.

A dança e a música  são as formas de arte que caracterizam a 2ª edição do Festival ao Largo, que começa amanhá,  dia 26 e termina dia 27 de Julho, com entrada gratuita. Decorre ao ar livre, no Largo do Teatro Nacional de São Carlos, pequena praça situada no Chiado,  acolhedora e convidativa  para as noites de Verão. Vinte e nove espectáculos animam 29 noites.

A Companhia Nacional de Canto e Dança de Moçambique abrem o festival e a Orquestra Sinfónica Juvenil de Macau encerra-o.

A Companhia Nacional de Bailado tem neste Festival uma forte presença. Não só por isso, mas porque a dança, neste blogue, é um tema em destaque, escolhi Cinco Tangos -  coreografia de Hans van Manem e música de Astor Piazzolla  - dias 20 e 21 de Julho, pelas 22 h 00. 

Lusitânia Ensemble, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Gulbenkian, Coro do Teatro Nacional de São Carlos são alguns dos representantes da música.  Podemos dizer: um luxo!

Consultar o programa: clicar no título.



Divirtam-se!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Verão: época de feiras, romarias e praia.

Hoje, dia 21 de Junho, começa o Verão, época de feiras, romarias e praia.
Por estes lados, há muitas feiras e festas; romarias, algumas, porque é terra de pescadores. E praias?! Nem se fala!

Às feiras e festas nunca se falta, principalmente, às cá da terra e arredores. Comer umas bifanas, no famoso "Séninho", passar pelas farturas da "Luisinha", ir ver as loiças e andar, simplesmente, pela feira, onde as pessoas se cruzam e entrecruzam, várias vezes, durante a mesma noite.

Escolhi os Deolinda, para marcar o início desta estação, porque a sua música é festiva, fresca e colorida, como o Verão. Estiveram presentes na Festa das Vindimas do ano passado. E eu também! Outra festa emblemática! A não perder!

E como, hoje, também se festeja o dia Europeu da Música: DEOLINDA.


Divirtam-se neste verão!

sábado, 19 de junho de 2010

Saramago e Pilar: amor e cumplicidade.

"Olharei a tua sombra se não quiseres que te olhe a ti. Quero estar onde estiver a minha sombra, se lá é que estiverem os teus olhos."  Saramago, O Evangelho Segundo Jesus Cristo.

Frase que Pilar del Rio mandou inscrever no vestido que usou na entrega do Nobel.



 "a Pilar que me agarrou pela gola do casaco e não me deixou cair ao poço" [na verdade, o que está escrito no livro é: "A Pilar, que não deixou que eu morresse"], figuradamente é isso." Dedicatória de Saramago, no seu livro A Viagem do Elefante.  in entrevista ao Ípsilon em Novembro de 2008.


"A Pilar que ainda não tinha nascido e tanto tardou a chegar." José Saramago
"Se tivesse morrido aos 63, antes de a conhecer, morreria muito mais velho do que serei quando chegar a minha hora." José Saramago

sexta-feira, 18 de junho de 2010

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ser permeável

Permeável, Adj. aquele que se deixa influenciar. in Dicionário online de Português

Porque me considero um ser permeável, sempre me deixei influenciar pelas pessoas que entraram, saíram, ficaram e estão na minha vida. E é por essa razão que existem tantas coisas que me animam, alegram e apaixonam, em todas as estações do ano.

Assim, partilho, com quem passa por aqui, este momento de Os Piratas das Caraíbas, filme que vi e revi, vezes sem conta, ao lado de alguém que tinha como ídolos Jack Sparrow e Will  Turner. Simplesmente delicioso!

domingo, 13 de junho de 2010

I believe in Angels de Niksa Svilicic.

Não tenho o hábito de ir ao Festróia. No entanto, a companhia e a disponibilidade de um sábado à tarde levaram-me a ir ao cinema Charlot, sem saber o título, o assunto e a nacionalidade do filme. Ignorância completa! O facto do cinema ser mesmo ali, ao virar da esquina, ajudou. Confesso!

E, surpresa das surpresas! Que belo filme! Acredito em Anjos é uma comédia romântica, cujo segredo está na simplicidade como o seu realizador conta esta história. Para ver o trailer é só clicar no título.

Ouçam a música, também ela, muito bonita e fiquem com os Anjos!

sábado, 12 de junho de 2010

Simplesmente, porque gosto.

















             Fotografia de Ruth Rosengarten in  Tempus Fugit.

terça-feira, 8 de junho de 2010

O que nos alegra e anima nesta primavera.

Aqui, nesta primavera, podemos encontrar Ondjaki, José Eduardo Agualusa, Joana Vasconcelos, o FIMFA, A Sagração da Primavera de Olga Roriz e Luís Tinoco, música e muito mais coisas ... interessantes, sempre! 

Os desenhos de Eduardo Salavisa e Ruth Rosengarten que embelezam de uma forma muito especial este blogue.

E antes que a Primavera termine,  gostaria que partilhassem o que vos alegrou, animou e mesmo apaixonou nesta estação do ano, se for caso disso, claro!














      Belém, "garrafão de ferro forjado de Joana de Vasconcelos".  
     desenho de  eduardo salavisa, desenhos do quotidiano

E a todos os que por aqui passam, por acaso ou não; aos que entram e saem e aos que ficam um pouco; aos que deixam uma mensagem ou não,  gostaria de desejar as boas vindas em As Estações do Ano.